terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Nova Bandeira

Em 19 de Junho de 1911 a Bandeira Nacional substituiu a Bandeira da Monarquia.
Cada cor existente na Bandeira tem um significado:
O vermelho significa força, coragem, alegria e também o sangue derramado nas Guerras.
O verde significa a esperança e o mar.
No centro da bandeira podemos observar um escudo de armas nacionais e a esfera militar Manuelina.

As outras cores também têm um significado:
- O branco: a paz
- As quinas: o azul, representam as primeiras batalhas
- O escudo: lembra a defesa do território
- Existem também 5 pontos brancos que representam as 5 batalhas ganhas por D. Afonso Henriques
- Os sete castelos amarelos representam os castelos tomados por D. Henrique III aos Mouros.
- a esfera militar foi o símbolo que D. Manuel II escolheu para representar as descobertas marítimas.

Mas a Bandeira não foi sempre igual á que nos conhecemos.



A nova Moeda

O escudo português (cifrão) foi a ultima moeda de Portugal antes do Euro. O escudo foi substituído pelo euro em 2002.
Foi no reinado de D. Duarte que apareceram os primeiros “Meios-escudos” de ouro. Apareceu também o escudo real. Dividido em 100 partes denominadas de centavos. Depois se criaram as moedas de ouro que nunca foram cunhadas. Para além desta moeda de ouro, as outras sempre se cunharam.
Por virtude da crise provocada pela Primeira Guerra Mundial, depois de 1914, apareceu o “escudo-papel”. Em 1926 até Abril de 1928 , o escudo é desvalorizado. Lançaram-se as bases do novo sistema monetário para manter sempre o mesmo valor desta moeda, continuando assim a ser o escudo de ouro a unidade monetária, mas com um peso inferior, servindo apenas como moeda-padrão.


Hino Nacional


O hino nacional que hoje conhecemos foi oficializado em 1911, depois do acontecimento dado em 5 de Outubro, a Implantação da republica.
A música foi escrita por Alfredo Keil e Henrique Lopes de Mendonça, ainda antes da revolução.


A Implantação da República

A revolução republicana iniciou-se em Lisboa na madrugada do dia 4 de Outubro de 1910. Como Miguel Bombarda tinha falecido na reunião do dia 3, geravam-se 2 problemas: o primeiro é a própria morte dele e o outro era que alguns segredos da conspiração só ele sabia. Mesmo com esses dois problemas continuaram a revolução sozinhos. Mas, mal Teixeira de Sousa se apercebeu desta conspiração, foi comunicar ao Rei que cancela-se o seu jantar com Hermes de Sousa. A revolução foi marcada para a uma da manhã, não correu muito bem pois os conspiradores tiveram que lutar contra as tropas da Guarda Municipal. Quem chefiou a revolução foi Machado dos Santos. Os revoltosos tomaram navios e os comandantes não resistiram. Sabendo-se do suicídio de Cândido dos Reis, a maioria dos conspiradores querem desistir. No entanto Machado Santos e a carbonária decidem continuar. A adesão popular aumenta e a revolta fica nas mãos dos Civis. Ao fim da manhã ,as forças do rei chefiadas por Paiva Couceiro atacaram a rotunda pelo Rossio pelo lado da Penitenciária.Paiva Couceiro leva as suas tropas para o jardim de Torel na madrugada do dia 5 de Outubro. As tropas estavam divididas. A monarquia ficou sem soldados. Ás 11 da manhã José Relvas diz por fim a republica em Portugal. A família real, nessa tarde partia para o exílio.


O regicídio

No dia 1 de Fevereiro de 1908, dia em que perdi o meu pai e o meu irmão. Nesse mesmo dia Suas Majestades, Rei D. Carlos I e a Rainha a Senhora D. Amélia e Sua Alteza o Príncipe Real de Vila Viçosa, regressaram. Na capital, a população encontrava-se numa total agitação. No dia 28 de Janeiro em que houve uma tentativa de revolução, mas sem resultado. Depois dessa noite o Ministro da Justiça Teixeira de Abreu levou a Vila Viçosa o decreto que mais tarde foi escrito no dia 31 de Janeiro 1891, nesse mesmo dia houve uma revolta no Porto. Esta revolta foi apoiada por alguns militares e muitos populares. Mas a guarda Municipal venceu os revoltosos, fazendo assim um número de mortos elevados.




Em 1 de Fevereiro de 1908, no regresso de D. Carlos e D. Luís, são assassinados em pleno paço de um só golpe nas costas. Aproveitando-se da situação o povo declarou a queda da monarquia e implantação da república a 5 de Outubro de 1910.

Ultimatum

Em 1890 rebentou uma grande revolta por causa do ultimato que os ingleses enviaram a Portugal devido ás colónias. Os ingleses queriam as terras que ficavam entre as colónias portuguesas para poderem passar com matéria-prima. Portugal não queria nem podia entrar em confronto com Inglaterra., pois iria agravar a situação económica e também porque não queria acabar com a aliança entre os dois países. A população estava revoltada contra o governo monárquico e a Inglaterra e geraram-se revoluções, comícios e artigos de opinião sobre o governo. Um grupo de jovens organizava, entretanto, uma manifestação. Foram estes jovens que incentivaram a criação de associações comerciais para boicotar o comércio dos Ingleses.

D. Carlos


A crise da monarquia

Nos finais do séc. XIX, Portugal encontrava-se numa crise económica, política e social. Na comemoração dos 300 anos de Camões, o governo Republicano, aproveitando-se da situação, divulgou as suas ideias de igualdade. Nesta época os preços encontravam-se elevados e a população acusa o rei de nada fazer para alterar a situação. Em várias zonas do País criavam-se grupos contra o poder do rei. A maioria das fábricas situavam-se perto de Lisboa e Porto, fazendo assim com que o resto da população portuguesa vivesse da agricultura. Para as obras construir, Portugal pediu empréstimos ao estrangeiro. A população tinha de pagar mais impostos para conseguir pagar as dívidas ao estrangeiro, o que não agradava a população que via as duas condições de vida dificultadas. Os burgueses estavam descontentes porque alguns bancos e fábricas foram á falência. A revolução estourou porque os operários estavam também descontentes porque os salários eram mínimos e estavam sempre a ser ameaçados de desemprego.